Vacina, protocolos e bom senso para retomada do turismo em 2021

Por Bruno Omori

Bruno Omori, Presidente do IDT-CEMA (Divulgação)

A chegada da Vacina gera a possibilidade de criar um cenário de imunização em escala global durante o ano de 2021, que pode finalmente proporcionar a vitória contra a guerra contra a pandemia de Covid-19, com a consolidação da hipótese de retomada do turismo no Brasil e no Mundo no final do ano.

Todavia, o turismo e os eventos, depois da maior crise na história do setor, em 2020 com decréscimo estimado de faturamento superior a USD 1 trilhão globalmente, analisando os dados da OMT, pode, precisa e deve, com a implantação e respeito aos protocolos de segurança/sanitização que foram desenvolvidos sinergia e parceria técnica de órgãos oficiais da saúde, governo, entidades do trade turístico e especializadas em higienização, iniciar uma retomada gradual e responsável desde o início do ano.

Podemos afirmar que participar de um evento/feira corporativa é mais seguro para o cidadão do que fazer compras em um supermercado, pois um evento além dos protocolos similares ao do supermercado, permite controlar o número de inscritos, programar o horário de visitação, aplicar álcool em gel nas mãos em cada stand/produto tocado, não tem pontos de aglomeração ao contrário das filas dos caixa, e além de possibilitar a retomada de diversos segmentos da economia com a exposição, negociação e fechamentos de produtos e serviços que geraram mais de R$ 305 bilhões em 2019 conforme estudos das entidades de eventos e feiras.

Na hotelaria um dos pilares do turismo de lazer e negócios, como exemplo, hoje existem além dos protocolos oficiais (marcara, álcool em gel, distanciamento), os check-in e café da manhã como horários agendados, botões de pagamento das despesas extras para ser pagas dentro da própria Uh, produtos que promovem a sanitização combinando luz UV e ozônio para todos os objetos de contato do hospede em todos os pontos de vendas, além da própria UH que ser um local de frequência idêntica à da própria residência das pessoas.

O problema das aglomerações com completa falta de materiais como álcool em gel estão concentrados no transporte público como trem, metrô e ônibus, ou pior sem uso de máscara em festas com aglomeração nas ruas que muitas vezes se iniciam depois do fechamento dos restaurantes e bares formais as 22h, com a chegada de ambulantes e caixas de som, ou mesmo em filas sem controle de entrega de programas assistenciais oficiais e até de vacinação.

Portanto, precisamos do bom senso e responsabilidade dos governos estaduais e municipais autorizando os alvarás para a realização de eventos corporativos e feiras para ativação com segurança do retorno do mercado corporativo, fortalecendo a macroeconomia, assim como permitir a realização do turismo de lazer , pois com os protocolos atenderemos com segurança e responsabilidade o turista, mas mais importante ativaremos consumo, geraremos empregos e arrecadaremos impostos para serem aplicados na saúde do Brasil.


Bruno Omori, é Presidente do IDT-CEMA
Contato: bruno@idtcema.com.br – www.idtcema.com.br 
https://br.linkedin.com/in/brunoomori – (11) 3285-4193

Sobre o Autor

Related posts

Leave a Comment