Por Marcos Arruda
Segundo o último censo demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 46 milhões de brasileiros sofrem de algum tipo de deficiência – auditiva, visual, física ou intelectual. Porém, apenas 1% está no mercado de trabalho – de acordo com a Lei 8213/91, as empresas são obrigadas a reservar uma porcentagem das vagas para pessoas com deficiência.
Atuando nos segmentos de Consórcio, Seguro e Turismo a Bancorbrás adota a política de inclusão de pessoas com deficiência (PcD) na empresa. Assim como os demais candidatos, os deficientes passam por entrevista e fazem testes específicos para ingresso.Hoje a empresa conta com colaboradores deficientes auditivos, físicos e visuais em diferentes setores.
“Os pré-requisitos são os mesmos utilizados em uma seleção padrão. Os candidatos que não conseguem ser aprovados de imediato passam a conhecer nossas exigências e podem se preparar para um próximo processo seletivo”, comenta Sérgio Alves Garcia, Gerente Executivo de Gestão de Pessoas da Bancorbrás. “Os ambientes da Bancorbrás foram todos ajustados às necessidades dos PcDs. Banheiros e pontos de trabalho adaptados conforme as necessidades”, explica Sérgio.
Um comitê de inclusão foi criado, com colaboradores, com intuito de ajudar na adaptação dos PcDs e trazer a conscientização através de palestras e ações internas. Etiene Rezende Albuquerque, auxiliar administrativo da área de RH há mais de um ano, possui má formação congênita no braço esquerdo e conta que se sente à vontade exercendo sua função.
“A minha má formação não atrapalha em nada nas atividades que competem ao meu cargo. Consigo desenvolvê-las normalmente e crescer profissionalmente”, conta Etiene.
“O que costumamos dizer é que o importante não é só cumprir as vagas, mas promover a qualidade delas. Que o funcionário tenha oportunidade de desenvolvimento, que seja bem tratado”, conclui o Gerente Executivo.
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