Por Marcos Arruda
São Paulo – Prado é um pedaço especial do paraíso situado no extremo Sul da Bahia com uma natureza exuberante e belezas naturais que encantam os olhos do visitante. No entanto, entre os meses de julho e novembro a costa baiana recebe em suas águas um espetáculo à parte. Visitantes ilustres que buscando um local tranquilo escolheram o pequeno e charmoso arquipélago de Abrolhos como refúgio.
As baleias Jubarte passam a maior parte do ano próximas aos polos, onde se alimentam de pequenos peixes e crustáceos, mas no início do mês de junho elas iniciam seus movimentos migratórios em busca de águas mais quentes e rasas com um único objetivo: perpetuar a espécie.
O destino recebe todos os anos uma grande quantidade de turistas que vem não só atraídos pela exibição e acrobacias das baleias Jubarte, mas também para caminhadas e observação de aves. Para proteger e preservar a grande biodiversidade de espécies existentes no local, em 1983 o Ibama criou o primeiro Parque Nacional Marinho do Brasil e posteriormente, em 1988 nasceu o Instituto Baleia Jubarte, organização não-governamental com o objetivo de dar suporte às ações de conservação e pesquisa do Projeto.
Segundo o Projeto Baleia Jubarte, o Brasil recebe cerca de nove mil baleias anualmente. E a taxa de crescimento de 10% anuais parece tão firme quanto aqueles gigantes que viajam quilômetros em busca de águas mais quentes. Abrolhos, é composto por cinco ilhas e está localizado a aproximadamente 70 km da costa da Bahia, Caravelas, Alcobaça, Nova Viçosa e Prado são as principais cidades da zona costeira do Extremo Sul baiano e portos de saída para o incrível arquipélago.
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